23 de maio de 2016
Tem rede de fast-food chamando o cliente pelo nome
Algo impensável até pouco tempo atrás, tem começado a acontecer: rede de fast-food gastando mais um segundo de seu valioso tempo de atendimento para querer saber o nome do cliente que pegou fila para consumir em seu estabelecimento. Um toque humano em meio a tantas máquinas e procedimentos automatizados.
De forma mais inesperada ainda, vê-se um funcionário da mesma rede de fast-food convidar para visitar a cozinha ou pedir o preenchimento de um questionário de avaliação do estabelecimento. Chega a causar estranheza, não? Agora, a vontade é de criar um vínculo porque, ao final do passeio pela cozinha e do questionário, pede-se o e-mail para contato.
É um fenômeno interessante de se observar, se tivermos como premissa que quem vai a um fast-food, não procura a interação com o estabelecimento, mas sim agilidade no atendimento e padronização no produto. Uma refeição previsível, sem surpresas. Por sua vez, o estabelecimento quer vender procedimentos, automatização de processos e, consequentemente, um produto final absolutamente padronizado. Parece não haver espaço para a interação cliente-caixa-atendente e muito menos para o estabelecimento de vínculo. Mas há… Todo mundo gosta de ser bem atendido e todo mundo gosta de não se sentir mais um na massa, mesmo que seja na delicadeza do chamamento pelo nome. Fast-foods devem ter percebido que deviam estar perdendo clientes em função deste distanciamento entre atendente-consumidor que, em última instância, quer dizer distanciamento marca-consumidor.
O Costelão não é uma rede de fast-food e a última coisa que buscamos é uma massificação de procedimentos. Trazemos este assunto aqui porque ele só corrobora para algo que sempre foi uma máxima dentro de nossa casa: bom atendimento. Nosso cliente é rei e precisa ser atendido como tal. E o nosso vínculo se fortalece a cada visita a nosso estabelecimento, algo que depois chega até a virar uma espécie de ritual. Vínculo que se estabelece com um comentário sobre o futebol entre garçom e cliente, um aceno de mão para a turma que fica no balcão, ou, de forma silenciosa, quando o garçom já traz “o de sempre” sem o cliente nem ter mais que pedir.
Temos orgulho de sermos assim e ficamos felizes quando notamos que praticamente todas as avaliações feitas ao nosso estabelecimento no Trip Advisor, às quais agradecemos, enaltecem esta nossa forma atenciosa de ser. Damos certo porque fazemos de forma espontânea.
E nosso blog e página no Facebook devem ser uma extensão desta nossa maneira de nos relacionarmos com vocês, nossos clientes. Vocês são sempre muito bem-vindos! Agradecemos que aqui estejam e saibam que estamos prontos para ouvir uma boa conversa, trocar alguma mensagem, ouvir sua opinião sobre o nosso trabalho e nosso local.