15 de julho de 2016
“Mal passada, ao ponto ou bem passada?”
Por trás de uma pergunta tão corriqueira, esconde-se uma complexidade danada e uma verdadeira aula de bioquímica dos alimentos. E há defensores para todos os gostos, embora a grande maioria das pessoas parece ser defensora de que a carne ao ponto é a melhor opção, tanto para o paladar como para a saúde. E o que dizem os chefs? Ah, as escolas de gastronomia aceitam quatro estágios de cozimento: selada, mal passada, ao ponto e bem passada.
Só que, na vida real, que nos perdoem as grandes escolas, o que chega ao churrasqueiro do Costelão é algo bem mais complexo. Querem ver?
- – “Tostada por fora mas mal passada por dentro”
- – “Mal passada”
- – “Ao ponto mas mais para mal passada”
- – “Ao ponto mas mais para bem passada”
- – “Ao ponto”
- – “Bem passada mas mais para ao ponto”
- – “Bem passada mas não torrada”
- – “Bem passadinha”
- – “Bem passada”
Só aqui, identificamos nove diferentes respostas. E cada uma delas, quando pronunciadas, geram expectativa a quem a diz e… coloca responsabilidade nos ombros do churrasqueiro. O desafio está posto.
E assim, pacientemente, ela toma as medidas para equalizar o tempo de cozimento interno com o tempo de exposição direta à brasa para que a textura, a suculência e a aparência sejam alcançadas.
Quando for ao Costelão, não tenha medo de dizer como gostaria da sua carne. Do jeito que você disser, a gente vai entender. Esta é a nossa especialidade.